30 de nov. de 2012

Desenvolvimento infantil: a importância de brincar

 
 
Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias. Para alcançar o pensamento adulto (abstrato), a criança precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família. Posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
Brincando, as criança e os bebês desenvolvem potencialidades; elas comparam, analisam, nomeiam, medem, associam, calculam, classificam, compõem, conceituam, criam, deduzem etc.
Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo, e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica.

Desenvolvimento infantil: etapas do brincar

O brincar também tem suas etapas de desenvolvimento. A criança começa a brincar sozinha, manipulando objetos. Posteriormente, procurará companheiros para as brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo). A partir daí, desenvolverá o conceito de grupo e descobrirá os prazeres e frustrações de brincar com os outros, crescendo emocionalmente.
Brincar em grupo evita que a criança se desestimule, mesmo quando ainda não sabe brincar junto. Ela aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas. Com os grupos ela aprende que, se não encontrarmos uma forma eficiente de cooperar uns com os outros, seremos todos prejudicados. A vitória depende de todos. Aprende-se a ganhar e a perder.

A atividade lúdica produz entusiasmo. A criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energia, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico, adquirindo mais confiança em si e aprimorando seus conhecimentos.

Escolhendo os brinquedos para as crianças
 
Veja algumas indicações para ajudar a escolher os brinquedos das crianças:

Interesse
É o brinquedo que convida a brincar, que desafia seu pensamento;

Adequação
Deve atender a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra e suas necessidades emocionais, socioculturais, físicas e intelectuais;

Apelo à imaginação
Deve estimular a criatividade e não limitá-la;

Versatilidade
O brinquedo pode ser usado de diferentes formas, explorando a inventividade;

Composição
As crianças gostam de saber como o brinquedo é por dentro;

Cores e formas
O colorido, texturas e formas diferentes a estimulam sensorialmente;

Tamanho
Deve ser compatível com sua motricidade (quanto menor a criança, maiores serão as peças do brinquedo);

Durabilidade
Brinquedos muito frágeis causam frustração não somente por que se quebram, mas também porque não dão à criança tempo suficiente para estabelecer uma relação com eles;

Segurança
Este é um dos mais importantes itens na escolha de um brinquedo. Deve ser feito de tinta atóxica, sem pontas e arestas nem peças que possam se soltar.

Quanto a brincadeira

Dê tempo para que a criança possa explorar o material, deixando que ela tente sozinha, mas estando disponível se precisar de ajuda.

Estimule sua autoestima; faça com que ela se sinta capaz de aprender, dando-lhe o tempo que precisar.

Encoraje suas manifestações espontâneas, permita que ela tome a iniciativa.

Introduza propostas novas, estimulando a resolução de problemas.

Escolha brinquedos adequados ao nível de desenvolvimento e interesse da criança.

Aumente a dificuldade se notar que o jogo está fácil demais e reduza-a se estiver além de seu entendimento;
E lembre-se: quando apresentar um brinquedo a seu filho, demonstre interesse. Uma caixa vazia, dependendo de como lhe for apresentada, poderá virar uma casa, um barco, um carro, uma torre, uma cama de bonecas, um fogão ou uma caixa vazia.
 
Sandra Kraft do Nascimento
psicopedagoga

Brincando com a Criança Autista


  • Em todas as brincadeiras, os olhos do adulto deverão estar no mesmo nível do olhar da criança.
  • “Vou pegar você” - brincar de “pegar”, fazer cócegas, abraçar. Repetir várias vezes e parar. Se a criança , de alguma forma, pedir que o adulto repita a brincadeira, o adulto deve repetir.
  • Imitar a ação da criança , usando dois brinquedos iguais (carros, chocalhos, objetos que rolem) . No início, fazer o movimento ao mesmo tempo que a criança, depois em turnos.
  • Soprar bolas de sabão
  • Pião – demonstrar para a criança, repetir, parar, esperar que ela peça por mais. No início, aceitar qualquer tentativa de comunicação.
  • Brinquedos com sons / luzes – deixar a criança explorar, depois brincar com ela, em turnos.
  • Fantoches de animais – o adulto deve fazer uma voz diferente; imitar o som do animal; dizer o nome do animal. O fantoche beija a criança, abraça, se esconde, dá tchau, bate palmas.
  • Músicas - aproveitar o interesse da criança e dançar com ela, segurando suas mãos, pulando, balançando, imitando os movimentos dela ( se a criança mais tarde imitar os seus, ótimo !).
  • Bola – jogar ou rolar para a criança e ensiná-la a jogar/ rolar a bola de volta (talvez sejam necessários dois adultos) . Quando ela souber jogar para outra pessoa, jogar outros brinquedos, como carrinhos.
  • Livro - mostrar figuras , apontando para a figura e para a criança, sucessivamente.
  • Surpresa! – coloque vários objetos/ brinquedos num saco e ao retirá-los, exagere a surpresa. Quando a criança se interessar, ela e o adulto retiram em turnos.
  • Surpresa! 2 - esconda objetos/brinquedos pela casa e procure-os com a criança. Quando encontrá-los, exagere a surpresa.
  • Imitar a criança em brincadeiras menos óbvias ( aqui também são necessários dois objetos ) : falar ao telefone, colocar o boné, colocar um objeto na cabeça, pentear o cabelo, brincar de “comidinha”etc.
  • Brincar com bonecos – dar comida, banho, pentear, colocar para dormir, sentar na cadeira, entrar na casa, sair etc.

  • Por Monica Accioly

    Integração Sensorial

     
    O Conceito
     Todas as informações que recebemos sobre o mundo nos chegam através dos sistemas sensoriais. Geralmente não estamos conscientes deles porque muitos processos sensoriais acontecem a nível inconsciente no sistema nervoso. Embora todos estejamos familiarizados com os sentidos envolvidos na gustação, olfação, visão e audição, geralmente não nos damos conta de que nosso sistema nervoso também percebe toque, movimento, força da gravidade e posição do corpo. Assim como os olhos detectam  informação visual e a transmitem para o cérebro para interpretação, todos os sistemas sensoriais têm receptores que  recebem informação a ser percebida pelo cérebro. Células na pele mandam informação sobre  toque, dor, temperatura e pressão. As estruturas dentro do ouvido interno detectam movimento e mudanças de posição da cabeça. Componentes dos músculos, articulações e tendões dão uma consciência da posição do corpo.
     
    Embora para a maioria das pessoas os sentidos do tato, movimentação e posição do corpo sejam menos familiares que visão e audição, eles desempenham um papel crítico em nos ajudar a funcionar na vida diária. Por exemplo, o sentido do tato torna possível que uma pessoa ache a lanterna na gaveta quando a força acaba. A sensação tátil também desempenha um papel importante na proteção contra o perigo;  pode sinalizar, por exemplo, a diferença entre o toque macio dos dedos de uma criança e as pernas de uma aranha.
     
    O sentido vestibular responde ao movimento do corpo através do espaço e à mudança na posição da cabeça.  Ele coordena automaticamente os movimentos dos olhos, cabeça e corpo. Se este sentido não estiver funcionando bem, é impossível para a criança olhar para a cima para o quadro negro e de volta a seu papel sem perder o lugar. É difícil andar em um caminho com pedras  sem cair ou manter o equilíbrio em um pé só o tempo suficiente para chutar uma bola.  O mesmo sentido vestibular é central para a manutenção do tônus muscular, coordenação dos dois lados do corpo e manutenção da cabeça em boa posição contra a gravidade. O sistema vestibular pode ser considerado como a fundação para orientação do corpo em relação ao espaço que o circunda.
     
    O sentido de propriocepção se relaciona de perto com o sentido vestibular. Ele nos dá uma consciência da posição do corpo. É a propriocepção que torna possível que uma pessoa guie sua  perna ou  braço com grande habilidade para ajustar automaticamente o movimento sem ter de observar cada ação. Quando  a propriocepção está funcionando de forma eficaz, a posição do corpo de um indivíduo é ajustada automaticamente para evitar que caia de uma cadeira. A propriocepção também permite que a mão manipule com habilidade objetos tais como lápis, botões, colheres e pentes. Descer da calçada de modo sincronizado e coordenado também é conseqüência de propriocepção eficiente.
    Os sistemas vestibular, tátil e proprioceptivo começam a funcionar muito cedo na vida, mesmo antes do nascimento. Conforme o desenvolvimento prossegue, esses sentidos básicos são intimamente relacionados e formam interconexões com outros sistemas do cérebro. O relacionamento entre os vários sentidos é complexo e necessário para que a pessoa interprete a situação de maneira exata e dê uma resposta apropriada. É esta organização dos sentidos para o uso que é chamada de integração sensorial (I.S.).
     
    A integração sensorial não apenas nos permite responder apropriadamente a sensações que são recebidas como também guia o modo que agimos sobre o ambiente. Por exemplo, planejamento motor (ou praxis) é uma habilidade importante que depende de I.S. eficiente. Planejamento motor envolve ter uma idéia
    sobre o que fazer, planejar uma ação e executá-la. Novas ações são planejadas usando o conhecimento de experiências passadas e as sensações que as acompanham.
    Os sentidos tátil, vestibular e proprioceptivo são particularmente importantes em dar conhecimento sobre  como o corpo se move e como pode ser usado para agir sobre seu ambiente. Quando o planejamento motor ocorre, a pessoa é capaz de lidar com uma tarefa completamente desconhecida organizando uma ação nova. Um exemplo é a criança  que  encontrando um triciclo pela primeira vez, é capaz de descobrir como subir e descer dele sem instruções ou ajuda. O planejamento motor envolve atenção consciente à tarefa , enquanto transmite a informação a respeito das sensações inconscientes do corpo.
    Para a maioria das crianças a I.S. se desenvolve no decorrer das atividades normais  da infância. A habilidade de planejamento motor é um resultado natural do processo, como o é a habilidade de responder a sensações que chegam de um modo adaptativo. Quando o processo de I.S. é desorganizado, podem se tornar evidentes vários problemas de aprendizagem, desenvolvimento ou comportamento.
     
    Fonte: Guia de orientação para pais de IS

    1 de nov. de 2012

    Integração Sensorial




    O significado da Ayres Sensory Integration®




    Para alguns pais o momento em que percebem que o comportamento descontrolado ou insatisfatório exibido pelos seus filhos pode indicar um problema mais profundo é angustiante.
    Se eles forem sortudos, alguém na sua comunidade – um familiar, um professor, um amigo, ou um profissional de saúde – tem conhecimento suficiente para recomendar que a criança seja testada para disfunção de integração sensorial.
    De outro modo, talvez através da sua própria pesquisa em livros ou na internet eles possam ter uma ideia das dificuldades subjacentes à sua criança.
    Num mundo ideal, o que decorreria posteriormente não seria confuso. Os pais seriam capazes de localizar um terapeuta treinado para testar e providenciar terapia adequada a esta disfunção como definido pela investigadora que criou a avaliação e intervenção para estas desordens escondidas à 40 anos atrás, a Dr.ª A. Jean Ayres. Nos anos 60, a Dr.ª Ayres investigou sistematicamente a natureza da forma do cérebro processar a informação sensorial de forma a usá-la para aprendizagem, para as emoções e comportamento, e criou a Teoria de Integração Sensorial como é actualmente usada na prática da Terapia Ocupacional e aplicada em pediatria e em educação na infância.
    Infelizmente, devido às leis de direitos autorais nos EUA, o termo “integração sensorial” é considerado domínio público. Isto significa que quase todos podem oferecer quase qualquer forma de terapia e chamá-la de “integração sensorial”. Enquanto algumas destas outras formas de terapia de integração sensorial podem ser válidas, outras não o são, ou não possuem a rigorosa investigação necessária para suportar essa reivindicação.
    Por esta razão, a Dr.ª Ayres e o seu marido criaram um Fundo que foi aplicado com vista a proteger a prática da integração sensorial e integridade de uma definição específica, procedendo ao registo da sua marca – a Ayres Sensory Integration®.
    Para ajudar os pais a localizar terapeutas treinados para testar e providenciar serviços terapêuticos baseados na teoria da Dr.ª Ayres, é útil perceber como esta é definida. Assim, os pais saberão como pedir potenciais terapeutas.



    A Marca Registada Ayres Sensory Integration®

    A marca registada Ayres Sensory integration® engloba:
                ® A teoria da Dr.ª Ayres,
                ® A avaliação da disfunção de integração sensorial, padrões de integração sensorial e disfunção da praxis (o processo de ter uma ideia, iniciar e completar novas tarefas motoras) e,
                ® Conceitos de intervenção, princípios e técnicas como são aplicados por terapeutas treinados nesta abordagem em todo o mundo.

    Teoria de Integração Sensorial

    A Teoria de Integração Sensorial baseada no trabalho de Ayres propõe que a integração sensorial é um processo em que o cérebro organiza a sensação do nosso próprio corpo e do ambiente e torna possível usar o corpo de forma eficaz no ambiente. O cérebro interpreta, associa e unifica todas estas sensações, sabendo o que fazer com elas (p.ex., “descer abaixo de um passeio”) bem como saber como fazê-lo (i.e., mover uma perna para a frente para dar um passo para baixo”). Também inclui saber como organizar isto tudo para aquilo a que Ayres chamou “actividade com propósito” (i.e., “para atravessar a rua é preciso primeiro um passo em frente para descer o passeio”).
    Um défice na capacidade de um individuo em envolver-se eficazmente nesta transacção em períodos críticos interfere com um óptimo desenvolvimento cerebral e consequente capacidade geral. Identificar as áreas em défice numa pessoa jovem e dar-lhes respostas terapêuticas adequadas pode aumentar as oportunidades individuais para um desenvolvimento normal.

    Avaliar a Disfunção de Integração Sensorial

    Ayres desenvolveu 17 testes estandardizados e muitas observações que contribuíram para a identificação e compreensão dos múltiplos padrões de integração sensorial. Hoje eles são chamados de Sensory Integration Praxis Tests (SIPT).
    Padrões de integração sensorial incluem contribuições sensoriais para descoordenação motora, atrasos na motricidade grossa e fina, défices de equilíbrio, pobre praxis, bem como respostas invulgares à sensação (hiperresponsividade, hiporesponsividade e flutuações).
    Na prática, a SIPT é considerada o gold-standard para avaliar disfunções de integração sensorial. Está concebida para crianças em idade escolar sem desordens motoras severas ou mentais. Deve ser usada em indivíduos mais velhos. É comummente usada com crianças diagnosticadas com autismo de alto funcionamento ou síndrome de Asperger. Para esses indivíduos para os quais a SIPT não é apropriada, outros métodos e avaliações devem ser usados para obter a informação. Apenas profissionais certificados na SIPT são capazes de administrar o teste e avaliar os resultados.

    Intervenção Baseada nos Princípios da Teoria da I. Sensorial

    Em 2002, especialistas em terapia ocupacional de vários pontos dos Estados Unidos juntaram-se para identificar e definir os princípios nucleares da intervenção em integração sensorial como usados na prática profissional da terapia ocupacional. Os 12 princípios apresentados de seguida são considerados essenciais para a condução de uma intervenção usando uma abordagem de integração sensorial:
    • ® Profissionais qualificados, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, ou terapeuta da fala;
    • ® Plano de intervenção centrado na família, baseado numa completa avaliação e interpretação dos padrões de disfunção de integração sensorial; colaboração com pessoas significantes na vida do indivíduo; aderência a padrões de ética e prática profissional.
    • ® Ambiente seguro que inclua equipamento capaz de providenciar sensações vestibulares (o sistema vestibular é responsável por manter o equilíbrio, a postura e orientação do corpo no espaço), sensações proprioceptivas (para detecção de movimento e posicionamento do corpo), sensações tácteis e oportunidades para a praxis.
    • ® Actividades ricas em sensações, especialmente aquelas que providenciam sensações vestibulares, tácteis e proprioceptivas, e oportunidades para integrarem essa informação com outras sensações como as visuais e auditivas.
    • ® Actividades que promovam regulação de afecto e nível de alerta e providenciem as bases que visam salientar as oportunidades de aprendizagem.
    • ® Actividades que promovam um óptimo controlo postural, controlo motor oral e controlo óculo motor, incluindo segurar-se contra gravidade e manter controlo enquanto se move pelo espaço.
    • ® Estratégias de intervenção que promovam o “desafio certo”.
    • ® Oportunidade para o cliente produzir respostas adaptativas a diferentes e cada vez mais complexas exigências do ambiente. Destacada na Integração Sensorial de Ayres® está a “resposta adaptativa somato-motora”, o que significa que o indivíduo se adapta com todo o seu corpo, movendo-se e interagindo com coisas e pessoas num espaço tridimensional.
    • ® Motivação intrínseca e vontade de envolver-se em actividade agradáveis, ou por outras palavras, brincar.
    • ® Atmosfera de confiança e respeito originada pelo terapeuta através de interacções incertas com o cliente, i.e., as actividades são negociadas, não são pré-planeadas, cabendo ao terapeuta alterar a tarefa e interagir num ambiente baseado nas respostas do cliente.
    • ® Recompensa intrínseca das actividades e asseguração do sucesso da criança, por parte do terapeuta, em quaisquer actividades tentadas, alterando-as para irem de encontro às necessidades da criança.
    A actual aplicação da Integração Sensorial de Ayres® é baseada na evidência de alguns estudos cuidadosamente designados que aderiram aos princípios pretendidos, bem como os dos extensivos relacionados neurobiológicos, psicológicos e pesquisa terapêutica.

    O Que é que os Pais Podem Fazer?

    A teoria, a avaliação e intervenção na integração sensorial baseada em Ayres não é ambígua! É uma forma de avaliação e de terapia profundamente pesquisada na qual os profissionais são ou não são treinados. A sua tarefa de procurar o terapeuta correcto para a sua criança, enquanto Pai, pode ser facilitada ao fazer o seguinte:
    1. Ler o livro da Dr.ª Ayres, “Sensory Integration and the Child (Western Psychological Services, 2006)”. A explicação da sua teoria espelha a mesma linguagem que a Dr.ª Ayres usava quando reunia com pais de crianças para quem ela providenciava terapia. Está escrito na sua voz cuidada e carinhosa.
    2. Visitar o Sensory Integration Global Network website at www.siglobalnetwork.org. O conteúdo deste site foi escrito e compilado por muitos dos melhores pesquisadores e clínicos daIntegração Sensorial de Ayres®.
    3. Levar uma cópia deste artigo consigo quando for entrevistar um terapeuta. E pedir-lhe que explique como é que a sua prática engloba os 12 “Principios de intervenção baseados na Teoria de Integração Sensorial”. Ao seleccionar o seu terapeuta cuidadosamente, pode apressar o poderoso processo de completar a integração do cérebro da sua criança. Como terapeutas e como pai que experienciou isto, podemos assegurar-lhe que terá melhores dias pela frente.
    Autores
    Informação concebida a partir de artigo de Zoe Mailloux, MA, OTR/L, FAOTA, Susanne Smith Roley, MS, OTR/L, FAOTA, and Brian W. Erwin, traduzido para a 7senses por Marco Leão

    II Workshop ipad + autismo, em São Paulo



    Dois bons eventos no mesmo dia e lugar, um logo após o outro, 11/nov, no Club 

    Transatlântico, em SP:

    9h:workshop iPad+Autismo (pago); e 15h30:palestra Eric Hamblen, dos EUA (grátis)



    Links para os eventos:



    iPad+Autismo: 
    http://paivajunior.com.br/eventos/2-workshop-ipad-autismo-sp/

    Como ativar o acesso guiado no iPad, um dos temas abordados no workshop:


    http://paivajunior.com.br/blog/como-ativar-e-utilizar-o-acesso-guiado-no-ipad-para-

    autistas/

    Palestra Eric Hamblen, terapeuta dos 


    EUA:http://umavozparaoautismo.blogspot.com.br/2012/10/grupo-de-apoio-pais-e-

    familiares_28.html


    Mapa do local: http://goo.gl/maps/J1cDp

    Comentários e Sugestões


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    Bjs

    Porque é que a Terapia Ocupacional é importante para as crianças com autismo?

    Neste artigo a terapeuta ocupacional Corinna Laurie, que exerce funções em contexto escolar e é diretora da “ Evolve Children’s Therapy...