A Intervenção Precoce no autismo tem-se tornado possível graças a sua identificação cada vez mais cedo. A identificação tem sido feita com base em dificuldades específicas na orientação para estímulos sociais, contacto ocular social, atenção compartilhada, imitação motora e jogo simbólico (Baron-Cohen, Allen & Gillberg, 1992). Esta intervenção destina-se a crianças até à idade escolar que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, manifestem deficiência, ou necessidades educativas especiais. Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais a estas crianças e às suas famílias com o objectivo de minimizar efeitos nefastos ao seu desenvolvimento. Pode ter uma natureza preventiva secundária ou primária, ou seja, pode procurar contrariar a manifestação de problemas de desenvolvimento ou prevenir a sua ocorrência. Os programas de Intervenção Precoce devem, sempre que possível, decorrer no meio ambiente onde vive a criança, pois, permite uma recolha de informação significativa e funcional relativamente ao desenvolvimento da criança em questão e o planeamento da intervenção e actividades, nesse mesmo contexto natural, baseando-se nos benefícios que este poderá proporcionar. Segundo Dunst, Hamby, Frivette, Rabb e Bruder (2000) a aprendizagem/desenvolvimento é promovido quando as crianças se envolvem em actividades com significado em contexto natural.
É de extrema importância que a intervenção precoce seja iniciada o mais cedo possível, pois deste modo, será mais fácil evitar a cristalização e agudização dos problemas e o aparecimento de efeitos secundários ao nível do próprio indivíduo, da estrutura familiar e da comunidade. É também na idade pré-escolar que ocorre a grande parte da aprendizagem e do desenvolvimento da criança e por isso, o momento em que ocorre a intervenção é particularmente importante, já que a criança corre o risco de perder oportunidades de desenvolvimento durante os estádios mais propícios.
O bem-estar das famílias destas crianças pode estar afectado, geralmente vivem sentimentos de decepção, isolamento social, stress, frustração e desespero e isso pode interferir no desenvolvimento da criança. A criança tanto influencia como é influenciada pela família, por isso, as necessidades, características e pontos fortes da criança e da família devem ser envolvidos no processo de avaliação e de intervenção (Björck- Akesson & Granlund, 1995).
A Intervenção Precoce deve resultar no desenvolvimento de melhores atitudes parentais relativamente a eles mesmos e ao seu filho com deficiência, promovendo o aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criança, proporcionando mais informação e melhores competências e incentivar a libertação de algum tempo para o descanso e lazer.
Um outro motivo que justifica a importância da Intervenção Precoce diz respeito aos ganhos sociais alcançados. O incremento do desenvolvimento da criança envolve a diminuição das situações dependentes de instituições sociais, o aumento da capacidade da família para lidar com a presença de um filho com deficiência, e o possível aumento das suas capacidades para vir a ter um emprego.
O bem-estar das famílias destas crianças pode estar afectado, geralmente vivem sentimentos de decepção, isolamento social, stress, frustração e desespero e isso pode interferir no desenvolvimento da criança. A criança tanto influencia como é influenciada pela família, por isso, as necessidades, características e pontos fortes da criança e da família devem ser envolvidos no processo de avaliação e de intervenção (Björck- Akesson & Granlund, 1995).
A Intervenção Precoce deve resultar no desenvolvimento de melhores atitudes parentais relativamente a eles mesmos e ao seu filho com deficiência, promovendo o aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criança, proporcionando mais informação e melhores competências e incentivar a libertação de algum tempo para o descanso e lazer.
Um outro motivo que justifica a importância da Intervenção Precoce diz respeito aos ganhos sociais alcançados. O incremento do desenvolvimento da criança envolve a diminuição das situações dependentes de instituições sociais, o aumento da capacidade da família para lidar com a presença de um filho com deficiência, e o possível aumento das suas capacidades para vir a ter um emprego.
A estruturação dos programas de Intervenção Precoce está também relacionada com os seus resultados, independentemente do modelo curricular utilizado. Os programas de maior sucesso são geralmente:
Os mais estruturados, em que os objectivos são definidos operacionalmente e monitorizados frequentemente, identificando com precisão os comportamentos a desenvolver e as actividades que serão desenvolvidas em cada sessão;
Os que utilizam procedimentos de análise de tarefas e que avaliam regularmente o desenvolvimento da criança e utilizam os registos de progressão no planeamento da intervenção.
Assim, o programa de intervenção precoce obtém melhores resultados quanto menor é a idade da criança à data do início da intervenção (quanto mais cedo se iniciar a intervenção maior é a sua eficácia), quando há um grande envolvimento dos pais e quando há uma adequada intensidade e/ou estruturação do modelo do programa de intervenção precoce.
Os mais estruturados, em que os objectivos são definidos operacionalmente e monitorizados frequentemente, identificando com precisão os comportamentos a desenvolver e as actividades que serão desenvolvidas em cada sessão;
Os que utilizam procedimentos de análise de tarefas e que avaliam regularmente o desenvolvimento da criança e utilizam os registos de progressão no planeamento da intervenção.
Assim, o programa de intervenção precoce obtém melhores resultados quanto menor é a idade da criança à data do início da intervenção (quanto mais cedo se iniciar a intervenção maior é a sua eficácia), quando há um grande envolvimento dos pais e quando há uma adequada intensidade e/ou estruturação do modelo do programa de intervenção precoce.