10 de mar. de 2012

Terapia Ocupacional no Atendimento de Crianças com Síndrome de Down

De que maneira é desenvolvido o trabalho de terapia ocupacional na criança com Sindrome de Down?












Antes de te responder a esta pergunta, acho importante definir o que é Terapia Ocupacional:


Segundo Fisher, a Terapia Ocupacional é “a arte e a ciência que ajuda as pessoas a fazerem coisas que elas querem ou precisam fazer”.

O terapeuta ocupacional em seu trabalho tem como objetivo ajudar as pessoas a se engajarem em suas ocupações e suas atividades diárias. Estas atividades podem ser: o auto-cuidado (vestuário, alimentação e higiene pessoal), o lazer e a escola/trabalho. Para que isso ocorra, o Terapeuta Ocupacional utiliza atividades/ocupações que tenham um significado para a vida do indivíduo, considerando seu contexto de vida.



Em primeiro lugar, é realizada uma avaliação da criança (histórico do desenvolvimento, avds, rotina, brincar, perfil sensorial da cça ...). E posteriormente, traça-se o plano de tratamento p a cça. É importante tb, entrar em contato com os outros profissionais que acompanham a cça.


O objetivo geral, é estimular o desenvolvimento neuropsicomotor da pessoa com Síndrome de Down através do brincar, vivências relacionadas com o seu cotidiano (AVDs) e de desempenho funcional nas atividades escolares (motoras gráficas e cognitivas), visando o ganho máximo de independência e autonomia na família, escola e na sociedade.


O terapeuta ocupacional pode desenvolver seu trabalho em consultório, assim como dentro de uma escola.

O trabalho de consultoria que realizo nas escolas, está diretamente ligado ao trabalho que realizo na clínica. Nas escolas, meu primeiro passo é esclarecer aos professores o que afeta o desenvolvimento da criança com SD, quais são as características que esta criança apresenta que irão influenciar seu desempenho. Um segundo passo, é mostrar e enfatizar as habilidades que esta criança tem. Para então, propor atividades que desafiem a criança, o que levará a uma aprendizagem. É importante lembrar que estes desafios devem ser sempre “na medida certa”. Na escola são feitas sugestões que possam ser usadas para diminuir as dificuldades da criança e facilitar sua inclusão.


No consultório, sigo o mesmo caminho. Esclareço dúvidas em relação ao diagnóstico e o quanto isto interfere em seu desempenho ocupacional. È importante esta compreensão dos pais, pois estes passam a ter uma visão diferenciada de seu comportamento e desempenho nas atividades diárias, no brincar e nas atividades escolares.


Por Ariela Goldstein

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