Nas instituições escolares onde as crianças se relacionam, evidencia-se muitas vezes certos dissabores entre seus pares. Nestas elações, há sempre um que quer demonstrar que é o mais forte, e que busca uma vítima para maltratá-la, ridicularizá-la perante os colegas que são os espectadores. Neste contexto, se estabelece o Bullying, que tem como protagonistas a vítima, o agressor e o espectador.
A criança vítima de bullying passa a apresentar alguns sinais:
• “perde” seus pertences constantemente;
• falta às aulas sem motivo;
• apresenta baixo rendimento escolar;
• demonstra insegurança ao se manifestar em público;
• apresenta manchas e arranhões pelo corpo, nem sempre conseguindo se justificar;
• prefere se manter afastado dos demais colegas.
• falta às aulas sem motivo;
• apresenta baixo rendimento escolar;
• demonstra insegurança ao se manifestar em público;
• apresenta manchas e arranhões pelo corpo, nem sempre conseguindo se justificar;
• prefere se manter afastado dos demais colegas.
Para a vítima, é preferível calar-se ou isolar-se dos demais na tentativa de minimizar seu sofrimento, porém, se transforma em uma pessoa triste, constantemente deprimida e sem perspectivas de lutar pelos seus direitos.
Fora do ambiente escolar, continua lembrando-se dos episódios e somatizando-os como se de fato estivesse na presença dos seus agressores. Imaginemos uma criança ou adolescente que passa por esse tipo de constrangimento mobilizando o medo, angústia, raiva e desejo de vingança. Após alguns anos, provavelmente ela se encontrará desestruturada, no limiar de suas forças e até mesmo de sua saúde emocional.
Pode ser também que a vítima não consiga reproduzir seus maus tratos ao seu agressor, mas o fará assim que encontrar uma pessoa mais fraca do que ela, estabelecendo assim o tão temido círculo vicioso do Bullying.
Por sua vez, o agressor também apresenta algumas características:
• é temido pelos demais;
• manipula seus espectadores que o auxiliam em suas práticas;
• anda sempre em grupos;
• não suporta ser contrariado;
• apresenta atitudes agressivas por qualquer motivo;
• seu tom de voz é grosseiro;
• aparece com pertences, lanches de suas vítimas, alegando ter sido presenteado por outros.
• manipula seus espectadores que o auxiliam em suas práticas;
• anda sempre em grupos;
• não suporta ser contrariado;
• apresenta atitudes agressivas por qualquer motivo;
• seu tom de voz é grosseiro;
• aparece com pertences, lanches de suas vítimas, alegando ter sido presenteado por outros.
Para se estabelecer o bullying, aparece o terceiro personagem que é o espectador:
• que assiste a tudo na maioria das vezes sem se manifestar;
• em alguns casos, participa como cúmplice das agressões, temendo contrariar o agressor, que, por sua vez, se voltará contra ele.
• em alguns casos, participa como cúmplice das agressões, temendo contrariar o agressor, que, por sua vez, se voltará contra ele.
No ambiente escolar, o bullying pode ocorrer na relação professor-aluno. Tanto o aluno pode agredir física ou verbalmente o professor, como o professor utilizar do recurso da avaliação para punir e alienar seus alunos.
Para minimizar o bullying e seus efeitos no ambiente escolar, a escola poderá oportunizar:
• debates com os pais sobre comportamento agressivo físico e moral, caracterizando o que seja bullying;
• capacitar os pais para conversar, informar e prevenir os filhos sobre bullying;
• criar referências para os pais e alunos que precisam de apoio e proteção (agressores e vítimas), para que denunciem as violências sofridas ou testemunhadas.
• capacitar os pais para conversar, informar e prevenir os filhos sobre bullying;
• criar referências para os pais e alunos que precisam de apoio e proteção (agressores e vítimas), para que denunciem as violências sofridas ou testemunhadas.
O bullying gera situações de violência que pode se estender por toda a sociedade. É necessário que pais e professores estejam atentos a este vilão que permeia a educação neste século, investindo em planos de ações que valorizem o respeito, o companheirismo e o convívio com as diferenças. Desse cenário, passa ser possível a criação de um clima de direitos e deveres, ou seja, de cidadania. Assim, estaremos contribuindo para a extinção do bullying em nossas escolas e na nossa sociedade.
Fonte:http://www.zigzigzaa.com.br/espaco-da-pedagoga/bullying-como-combate-lo/#submenu