1. A aprendizagem depende da habilidade do indivíduo receber informações sensoriais do meio ambiente e dos movimentos de seu corpo, de processar e integrar essas informações no SNC e usá-las para planejar e organizar o comportamento.
2. Quando o indivíduo tem déficits no processamento e integração de informação provenientes do corpo e do ambiente, isso pode interferir na aprendizagem motora e também de conceitos.
3. Ao se dar oportunidade para obtenção de informação sensorial mais rica, dentro de um contexto de atividades significativas, promovemos o planejamento e organização de respostas adaptativas, que vão melhorar a habilidade do SNC de processar e integrar informação sensorial e, através desse processo, aumentar aprendizagem conceitual e motora.
Princípios Básicos da Terapia de Integração Sensorial
1. Participação ativa: nunca se força a criança a fazer uma atividade. A participação tem de ser espontânea.
2. Dirigida pela criança. A verdadeira arte da terapia está em conseguir atingir os objetivos sem impor atividades ou estruturar demais a sessão de terapia.
3. Tratamento individualizado. As necessidades específicas de cada criança têm de ser tomadas em consideração e revistas constantemente.
4. Atividade com objetivo: a sessão de IS nunca é composta de exercícios para se aprender uma habilidade; as atividades acontecem dentro de um contexto.
5. Necessidade de resposta adaptativa: Bundy fala no “desafio na medida certa” (Just right).
6. O estimulo varia de acordo com a resposta da criança; deve haver uma constante reorganização do plano da sessão em função da necessidade da criança naquele momento.
7. Foco no ambiente, pensar em maneiras de “alimentar” os sistemas nervoso e emocional da criança via organização do ambiente. Motivar e dar liberdade para explorar.
8. Atividade ricas em estímulos proprioceptivos e vestibular: esses dois componentes são considerados fundamentais para caracterizar tratamento com base em IS.
9. A terapia tem o objetivo implícito ou declarado de melhorar processamento e organização das sensações (não ensinar uma habilidade específica).
10. A observação é seu melhor guia – observar atentamente a criança, suas atividades preferidas e padrão de resposta a certos estímulos ou situações.
11. Lembrar: a terapia só faz sentido quando os sinais de disfunção de integração sensorial tem impacto no desempenho funcional diário da criança. O plano de tratamento e relatório evolutivo devem sempre refletir ganhos funcionais que se espera obter com terapia.
12. Apesar da ênfase na intervenção direta, não se deve desconsiderar os efeitos da intervenção indireta e consultoria com pais e professores, que vão expandir os efeitos da trabalho realizado individualmente com a criança ( = nova forma de “ver” a criança).
13. Esse tipo de tratamento só deve ser administrado por terapeuta com treinamento adicional na área.
O que guia a sessão de terapia é o postulado que “podemos facilitar o desempenho do SNC (e consequentemente as bases da aprendizagem motora ou acadêmica) dando ao cliente oportunidades para receber informação sensorial enriquecida no contexto da participação ativa.”
2. Quando o indivíduo tem déficits no processamento e integração de informação provenientes do corpo e do ambiente, isso pode interferir na aprendizagem motora e também de conceitos.
3. Ao se dar oportunidade para obtenção de informação sensorial mais rica, dentro de um contexto de atividades significativas, promovemos o planejamento e organização de respostas adaptativas, que vão melhorar a habilidade do SNC de processar e integrar informação sensorial e, através desse processo, aumentar aprendizagem conceitual e motora.
Princípios Básicos da Terapia de Integração Sensorial
1. Participação ativa: nunca se força a criança a fazer uma atividade. A participação tem de ser espontânea.
2. Dirigida pela criança. A verdadeira arte da terapia está em conseguir atingir os objetivos sem impor atividades ou estruturar demais a sessão de terapia.
3. Tratamento individualizado. As necessidades específicas de cada criança têm de ser tomadas em consideração e revistas constantemente.
4. Atividade com objetivo: a sessão de IS nunca é composta de exercícios para se aprender uma habilidade; as atividades acontecem dentro de um contexto.
5. Necessidade de resposta adaptativa: Bundy fala no “desafio na medida certa” (Just right).
6. O estimulo varia de acordo com a resposta da criança; deve haver uma constante reorganização do plano da sessão em função da necessidade da criança naquele momento.
7. Foco no ambiente, pensar em maneiras de “alimentar” os sistemas nervoso e emocional da criança via organização do ambiente. Motivar e dar liberdade para explorar.
8. Atividade ricas em estímulos proprioceptivos e vestibular: esses dois componentes são considerados fundamentais para caracterizar tratamento com base em IS.
9. A terapia tem o objetivo implícito ou declarado de melhorar processamento e organização das sensações (não ensinar uma habilidade específica).
10. A observação é seu melhor guia – observar atentamente a criança, suas atividades preferidas e padrão de resposta a certos estímulos ou situações.
11. Lembrar: a terapia só faz sentido quando os sinais de disfunção de integração sensorial tem impacto no desempenho funcional diário da criança. O plano de tratamento e relatório evolutivo devem sempre refletir ganhos funcionais que se espera obter com terapia.
12. Apesar da ênfase na intervenção direta, não se deve desconsiderar os efeitos da intervenção indireta e consultoria com pais e professores, que vão expandir os efeitos da trabalho realizado individualmente com a criança ( = nova forma de “ver” a criança).
13. Esse tipo de tratamento só deve ser administrado por terapeuta com treinamento adicional na área.
O que guia a sessão de terapia é o postulado que “podemos facilitar o desempenho do SNC (e consequentemente as bases da aprendizagem motora ou acadêmica) dando ao cliente oportunidades para receber informação sensorial enriquecida no contexto da participação ativa.”
Koomar e Bundy, descrevem de maneira perfeita o que é o trabalho do terapeuta:
“ Quando o cliente entra na sala de terapia, precisamos estar preparados de uma variedade de maneiras ao mesmo tempo. Imediatamente entramos em um “diálogo” com o cliente durante o qual ouvimos, observamos e comunicamos. Aprendemos sobre a prontidão do cliente para começar a sessão e o estado de seu SNC. Estabelecemos uma interação “lúdica” em que tecemos a confiança do cliente através de sinais que asseguram que não se exigirá mais do que ele pode dar. Colaboramos com o cliente para criar atividades que tocam sua motivação interna para explorar e dominar e que promovem auto-direção e crescimento. Habilmente ajustamos as atividades de modo que promovem o desafio “Just right” e facilitamos o fluir de uma atividade para outra conforme a sessão progride. Esta é a arte da terapia, que depende em grande parte de nossa experiência clínica e treinamento, nossa habilidade de observação e comunicação, além de intuição. Também criamos uma sequência de atividades que a) refletem logicamente a teoria de integração sensorial, b) as necessidades do cliente e c) facilitam a aquisição dos objetivos. Esta é a ciência da terapia. Deriva-se de nossa compreensão da teoria de integração sensorial e nosso conhecimento de como a teoria se aplica a esse cliente em particular.”
Fonte: Lívia Magalhães e Heloíza Goodrich (apostila)
“ Quando o cliente entra na sala de terapia, precisamos estar preparados de uma variedade de maneiras ao mesmo tempo. Imediatamente entramos em um “diálogo” com o cliente durante o qual ouvimos, observamos e comunicamos. Aprendemos sobre a prontidão do cliente para começar a sessão e o estado de seu SNC. Estabelecemos uma interação “lúdica” em que tecemos a confiança do cliente através de sinais que asseguram que não se exigirá mais do que ele pode dar. Colaboramos com o cliente para criar atividades que tocam sua motivação interna para explorar e dominar e que promovem auto-direção e crescimento. Habilmente ajustamos as atividades de modo que promovem o desafio “Just right” e facilitamos o fluir de uma atividade para outra conforme a sessão progride. Esta é a arte da terapia, que depende em grande parte de nossa experiência clínica e treinamento, nossa habilidade de observação e comunicação, além de intuição. Também criamos uma sequência de atividades que a) refletem logicamente a teoria de integração sensorial, b) as necessidades do cliente e c) facilitam a aquisição dos objetivos. Esta é a ciência da terapia. Deriva-se de nossa compreensão da teoria de integração sensorial e nosso conhecimento de como a teoria se aplica a esse cliente em particular.”
Fonte: Lívia Magalhães e Heloíza Goodrich (apostila)